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quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Ela deixava os seus papéis da catequese à vista; ele, hostil a Deus, lia-os às escondidas

Adele voltava feliz da paróquia e a Alan intrigava-o

Actualizado 26 Fevereiro 2013

P. J. G. / ReL

Alan Gaxiola nasceu e cresceu no México numa família católica. De menino e de jovem acompanhava a sua mãe, que era catequista à missa diária das 5 da manhã. Os sacerdotes da paróquia, que estava a duas portas de sua casa, com frequência vinham comer à sua casa.

Mas como muitos emigrantes, quando chegou aos Estados Unidos voltou-se só para o trabalho e desatendeu por completo a fé. A sua mãe perguntava-lhe se ia à missa, mas ele já não o fazia.

Depois conheceu Adele, enamoraram-se, foram viver juntos sem casar-se e tiveram três filhos.

Iniciação cristã para adultos
E então ela começou a ir à paróquia. Nem sequer estava baptizada e na paróquia de St Henry em Buckeye (dioceses de Phoenix, Arizona), a animaram a participar no curso de iniciação cristã para adultos.

Mas a Alan, distanciado de Deus, não gostava nada disso. "Não deixas de ir à igreja, Adele, e vão dizer-te depois que tens que casar-te, e quando te digam isso, eu deixar-te-ei. Anda, vai ter com o teu Deus e deixa-me em paz", dizia-lhe ele colérico.

Mas quando ela chegava a casa depois das aulas de iniciação cristã para adultos deixava os papéis das aulas à vista, na mesa da cozinha.

E ele, às escondidas, começou a lê-los. Ele não queria aproximar-se mais de Deus porque sabia que implicaria mudanças sérias na sua vida. Mas, sem dúvida, tomou a Bíblia e também começou a lê-la.


Alan Gaxiola
O número de telefone de Deus
"Não a entendia, mas sou uma pessoa que quando quer averiguar algo continua procurando. E disse-me: ´antes eu era amigo de Deus, mas não sei o que se passou; parece que perdi o Seu número de telefone. Terei que voltar a encontrá-lo", recorda Alan.

Além disso, Adele voltava a casa sempre muito contente das suas aulas na paróquia. E ele disse-lhe: "Adele, tens algo, não sei o que é, que a Igreja te está dando, e quero ir contigo à paróquia para tê-lo eu também".

E assim, uma mulher sem baptizar que convivia sem casar-se com um homem que não queria saber nada de Deus o levou à Igreja e ao matrimónio.

Estudando teologia
Casaram-se no Natal de 2004. Depois, durante 5 anos formaram-se para ser catequistas. E logo acrescentaram 2 anos de estudos de teologia no programa "Caminhante" do Kino Institute de Phoenix. Agora eles são os que coordenam e partilham os cultos de iniciação para adultos.

"Agora quando falo com a minha mãe falamos de coisas de Deus, conto-lhe como vão os cursos, ela está contente peço-lhe que reze por mim", comenta Alan no semanário da diocese. "Creio que há muita alegria no Céu cada vez que alguém se converte, e a mim também me completa e me faz feliz".


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