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sábado, 20 de julho de 2013

7 investigadores analisam os estudos que mostram os danos de crescer sem um pai e uma mãe

Coordenados por Mark Regnerus, da Universidade do Texas


Esta menina não tem direito a um papá e uma mamã?
Actualizado, 2 de Julho 2013

Sara Martín

São sete investigadores e docentes universitários de renome na América:

- Douglas W. Allen, professor de Economia na Simon Fraser University (Canadá);
- David J. Eggebeen, professor associado de Desenvolvimento Humano e Sociologia na Penn State University;
- Alan J. Hawkins, docente de Vida Familiar na Brigham Young University;
- Byron R. Johnson, docente de Ciências Sociais na Universidad Baylor;
- Catherine Pakuluk, professora de Economia na Ave Maria University;
- Joseph Price, docente de Economia na Brigham Young University;
- Mark D. Regnerus, professor de Sociologia na Universidad do Texas.

O estudo foi coordenado por Mark D. Regnerus e assinado pelos sus colegas universitários. Prepararam-no com o objectivo do debate na Corte Suprema dos EUA para demonstrar a “vantagem única que representa uma estrutura familiar formada por uma mãe e um pai”.

Afirmam no estudo que “continua sendo racional que o Governo proporcione um reconhecimento distintivo e um incentivo com respeito ao matrimónio e à estrutura parental que demonstrou ser melhor"

No difference?
Os investigadores começaram desde a posição clássica dos partidários do matrimónio entre pessoas do mesmo sexo que é popularmente conhecida como "no difference", quer dizer, não há nenhuma diferença entre as crianças criadas por uma mãe e um pai biológico e aqueles que foram criados por pares homossexuais.

Esta posição está sustentada também por associações como a American Psychological Association.

Sem dúvida, os investigadores afirmam que a declaração “no difference” é difícil de manter, já que quase todos os estudos em que se baseia esta afirmação são muito limitados, com a participação de mostras não aleatórias e não representativas, e muito frequentemente com poucos participantes.

Estudos tendenciosos
Em particular, a maioria destes estudos baseia-se nas mostras de menos de cem pais (ou filhos), famílias com estudos universitários, de pele branca e com rendimentos mais altos.

“Estes exemplos não são representativos da população gay e lésbica e, portanto, não são uma base suficiente para fazer afirmações gerais sobre os meninos criados em estruturas pais do mesmo sexo”, afirmam os investigadores.

De facto, esta última afirmação foi também sustentada pelo Tribunal número 11 dos EUA, que falou de “estudos com defeitos importantes como o uso de mostras pequenas e seleccionadas por eles mesmos, hipóteses guiadas politicamente e uso de populações de estudo não representativas, desproporcionadamente ricas e instruídas”.

A equipa de cientistas assinala que a afirmação de “no difference” da APA é bastante “suspeitosa”, e está “empiricamente minada por uma limitação metodológica significativa”. Por outra parte, “contradiz investigações de longa duração que demonstram que o ambiente ideal para criar os filhos é a estabilidade biológica da relação entre o pai e a mãe”.

Os estudos em que confia a APA, portanto, não são tão fiáveis. “Os únicos estudos que se baseiam numa ampla mostra aleatória e representativa tendem a revelar a conclusão oposta, encontrando diferenças significativas entre as crianças criadas por pais numa relação do mesmo sexo, e as relativas a um par dos pais biológicos. Está claro que os pais biológicos oferecem, de forma geral, um ambiente eficaz e comprovado para a criação dos filhos, e é razoável concluir que as funções de uma mãe e um pai proporcionam uma unidade parental complementaria onde cada um tende a dar algo único e útil para o desenvolvimento da criança”.

A “vantagem única”

Depois de enumerar uma série de estudos que demonstram tudo isto, centrando-se também na literatura científica sobre a importância da presença específica do pai e da mãe, os investigadores assinalam: “As estruturas parentais do mesmo sexo excluem por definição a mãe ou o pai. Certamente, os pares do mesmo sexo, tal como outros tipos de estruturas, podem oferecer qualidade e esforço com êxito na criação de crianças, isto não se põe em discussão. Mas a evidência das ciências sociais, em particular as conclusões baseadas em provas com mostras representativas, sugere a vantagem única de uma estrutura formada por uma mãe e um pai”.

A conclusão final deste valioso estudo assegura: “O matrimónio é o meio legal pelo qual as crianças se unem permanentemente com as suas mães e os seus pais biológicos, orientados até um desenvolvimento óptimo. Os pais do sexo oposto permitem que as crianças possam beneficiar das contribuições diferentes maternas e paternas. À luz destes factos, salvaguardar o matrimónio é uma liberdade que deve ser reconhecida às crianças, pelo menos tanto como aos seus pais”.

Pode-se descarregar e consultar o estudo aqui e aqui
 


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