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quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Aborto: Federação Portuguesa pela Vida elogia Parlamento Europeu por rejeitar votação de resolução sobre «direitos sexuais e reprodutivos»

«Imperou e ganhou a Europa dos Direitos Humanos» assinalam responsáveis

Lisboa, 23 Out 2013 (Ecclesia) – A Federação Portuguesa pela Vida (FPV) saudou a decisão do Parlamento Europeu que esta terça-feira rejeitou a votação de uma proposta de resolução da eurodeputada Edite Estrela que pretendia o “reconhecimento de um suposto ‘Direito ao aborto’”.

“É com alegria e regozijo que a Federação Portuguesa pela Vida vê a decisão tomada, considerando-a auspiciosa para o sucesso da Iniciativa Europeia ‘One of Us’ que visa defender a Vida Humana e as Liberdades Fundamentais e inalienáveis de todos os cidadãos europeus”, explicam os responsáveis, num comunicado recebido pela Agência ECCLESIA.

Segundo a FPV, a “proposta radical da deputada portuguesa [Edite Estrela] pretendia ainda a restrição do direito à objecção de consciência” pelos profissionais de saúde, o acesso “à reprodução artificial por mulheres solteiras e lésbicas” e uma educação sexual das crianças “livre de tabus”, que desse uma imagem “positiva” dos homossexuais e transexuais”.

Na votação o Parlamento Europeu devolveu à Comissão da Igualdade e dos Direitos da Mulher a resolução da eurodeputada socialista, na qual se propunha a prestação de “serviços de aborto de ‘alta qualidade’ por todos os sistemas nacionais de saúde dos Estados membros, bem como o financiamento público das organizações que prestam tais serviços”, acrescenta o comunicado.

A Federação Portuguesa pela Vida entende que “imperou e ganhou a Europa dos Direitos Humanos” porque se esta proposta tivesse sido aprovada seria “mais uma violência sobre as mulheres e uma afronta às liberdades individuais tuteladas nos direitos civilizados”.

O relatório da portuguesa Edite Estrela sobre os direitos sexuais e reprodutivos das mulheres incluiu uma opinião contrária, na qual se afirma que “a proposta de resolução viola o Tratado da União Europeia e não deve ser usado para introduzir o direito ao aborto”.


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