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segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

O Papa envia os seus principais colaboradores para confessar na Igreja do Espírito Santo em Sassia

O reitor Bart anunciou ontem que a partir de agora vai ser normal ver bispos e cardeais sentados no confessionário da paróquia. Na sexta-feira passada, estava o Arcebispo Beniamino Stella


Roma, 16 de Dezembro de 2013


Na última sexta-feira, às três da tarde, o prefeito da Congregação para o Clero, o arcebispo Beniamino Stella, sentou-se para confessar como um sacerdote qualquer na igreja do Santo Espírito in Sassia, dedicada à Divina Misericórdia, a poucos passos do Vaticano. Foi o relatado pela revista espanhola ABC, destacando que este foi o primeiro passo de uma iniciativa do Papa Francisco que terá a participação de vários cardeais e bispos da Cúria Romana.

Durante a Missa de domingo, o reitor Jozef Bart anunciou que a partir de agora vai ser normal ver sentados no confessionário à esquerda da paróquia os "principais colaboradores do Papa". O confessionário da direita, de fato, já está ocupado por Mons. Konrad Krajewski, o novo Esmoler de Sua Santidade, que confessa os fieis a cada dia naquele lugar há muitos anos.

Além disso - relata o jornal - o pároco explicou que “esta iniciativa, programada já há algum tempo, tinha previsões para começar no mês de Janeiro”. No entanto, “esta semana (disse o sacerdote) recebemos a notícia de que o Papa queria que começasse já”.

Francisco insistiu em várias ocasiões sobre a  importância do Sacramento da Reconciliação e sobre o fato de que confessar seja um “dever” de cada pastor. Ele mesmo confessou alguns fieis durante as visitas nas paróquias romanas, como também no passado mês de Julho na Jornada Mundial da Juventude. Mons. Bart espera portanto que o Pontífice possa vir algum dia desse a confessar na Igreja, embora “não saibamos quando”.

A paróquia do Espírito Santo em Sassia está localizada no Borgo Santo Spirito, atrás do hospital de mesmo nome, exactamente atrás da Cúria Geral dos Jesuítas. Em 1994, o Beato João Paulo II dedicou a igreja ao culto da Divina Misericórdia difundida pela Santa Faustina Kowalska, tornando-se assim ao longo dos anos um ponto de encontro para os muitos fieis polacos na Itália.


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