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sábado, 25 de janeiro de 2014

Abortista convertida por resgatadores: começou a mostrar ecografias… E teve que fechar a clínica

Denunciava-os, mas... Um dia estava com ele

Kirsten Breedlove: uma mostra do que o trabalho dos resgatadores
ante as clínicas não só surte efeitos com as mães.
Actualizado 18 de Janeiro de 2014

C.L. / ReL


A história de Kirsten Breedlove é uma prova palpável de que os resgatadores que, às portas dos abortórios, rezam e oferecem informação às mães para que não matem os seus filhos, não só conseguem salvar alguns deles. Também mudam a alma daqueles que participam ou inclusive dirigem esses negócios.

Tinha 22 anos e era enfermeira. Feminista radical, tinha uma amante lésbica e trabalhava num abortório de Dallas (Texas) onde também se faziam abortos a fetos de mais de 24 semanas.

Mas se algo a enfurecia, era a presença às portas do centro de um grupo de pessoas que permanentemente protestavam contra as atrocidades que sucediam dentro e ofereciam às mulheres que entravam ali informação sobre o que é o aborto. Em alguma ocasião denunciou-os perante as câmaras de televisão, e em particular a um deles particularmente insistente, Mark Gabriel, conseguiu que o encarcerassem. Cada vez que chamava a polícia se repetia a conversa: "Olá, Kirsten, Mark outra vez? Vamos por ele".

Kirsten, além de dirigir abortos, era a administradora da empresa, que reportava ao seu dono de Nova Iorque 12.000 dólares de lucro cada mês graças aos cinquenta abortos cometidos por semana. Mas o tédio se apoderava da sua vida, e não conseguia superar que o seu trabalho consistisse em separar as partes do corpo de uma criança. Começou a tomar fármacos para poder dormir, e logo se viciou na cocaína.

Um aborto em três minutos e sem dizer "olá"

"Os trabalhadores da clínica não estavam qualificados e ainda que eu me chamasse administradora, não tinha nenhuma experiência. Os meus conselheiros não estavam formados como conselheiros: eram pessoas com o bacharelato e nenhuma outra formação", conta Kirsten para explicar que a finalidade de tudo aquilo era o dinheiro e só o dinheiro: "Não dávamos às raparigas nenhuma alternativa. Passavam como na linha de uma fábrica e não lhes prestávamos atenção alguma. Um bom doutor podia fazer o aborto por sucção em três minutos e em ocasiões começava sem nem sequer dizer ´Olá´. Mandávamos as mulheres para casa dizendo-lhes que voltassem às duas semanas, mas quando voltavam o único que lhes fazíamos era uma análise de urina para estar seguros de que não continuavam grávidas, sem nem sequer examiná-las".

Numa das dependências do abortório (o Quarto de Produtos da Concepção, chamavam-no) havia cubos com pedaços humanos: "Podias ver braços e pernas. Agora tenho horríveis pesadelos com isso. É algo que só se vê em películas de terror", tanto que vários dos nove trabalhadores da clínica jamais quiseram entrar.

Acreditava que a odiavam... E rezavam por ela
Segundo o relato da conversão de Kirsten, algo começou a mudar quando o persistente Mark Gabriel colocou cruzes brancas nos arredores do abortório em homenagem às crianças mortas. A jovem, que tinha ido a um colégio católico, começou a pensar e a dar voltas no que fazia.

E um dia decidiu parar a falar com os resgatadores e levou a grande surpresa: "Mostraram-me muito amor. O que eu pensava que era ódio, realmente era amor. Estavam ali fora rezando por mim. Inclusive convidaram-na a unir-se com eles em oração".

"Algo definitivamente mudou. Tinha estado todos os dias indo à clínica ouvindo-lhes as mesmas coisas, e agora comecei a pensar no que diziam e a questionar-me a mim mesma", confessa. Começou a considerar amigos alguns dos manifestantes.

Ver a ecografia, o mais eficaz
E, o que é mais importante, começou a mostrar as ecografias às mães que iam abortar. Pedia-lhes que olhassem (antes fazia-as sem permiti-lo) e propunha-lhes com clareza: "Tu não queres abortar isto. Vem comigo conhecer umas pessoas que te ajudarão". Saía do abortório, e apresentava essa mulher aos resgatadores!

Em muitos casos saiu bem e a madre ia ao seu centro de ajuda, cujo director, Jill Busha, ajudou posteriormente Kirsten a arrepender-se e converter-se a Jesus. A jovem continuou necessitando de ajuda para superar a sua toxicodependência e as sequelas do seu trabalho, mas o seu coração tinha mudado num processo que durou de Janeiro a Março de 1995 e foi resgatado agora, em pleno desastre do aborto em todo o mundo em termos de imagem, por LifeNews.

O abortório não sobreviveu muito mais: "Acabámos na bancarrota, não tínhamos dinheiro". As ecografias dissuadiam as mulheres. E também a algumas das trabalhadoras. Uma delas era Norma McCorvey, a "Jane Roe" do caso Roe vs Wade que legalizou o aborto nos Estados Unidos em 1973, posteriormente convertida ao catolicismo.

Gratidão aos seus antigos inimigos
Em 2003, Kirsten, que então tinha mudado de vida completamente e tinha uma filha de 6 anos, escreveu uma carta de agradecimento a todas as pessoas (Mark Gabriel, Jill Busha, Norma McCorvey) que Deus pôs no seu caminho para separá-la das drogas, da avareza e do aborto. E lamenta uma coisa daqueles tempos: "Não ter contribuído antes para arruinar aquele lugar... Sinto-me agora feliz de levar uma vida sã, caminhando no Senhor e aprendendo a confiar n’Ele cada dia mais".

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