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sexta-feira, 25 de julho de 2014

Os bispos dos Estados Unidos contra um decreto que impõe a teoria do gênero

A medida da Casa Branca para proibir a discriminação com base na "identidade de género" é definida como "extrema e sem precedentes"


Roma, 24 de Julho de 2014 (Zenit.org)


O novo decreto presidencial dos Estados Unidos que proíbe as empresas que trabalham para o Estado a discriminação com base na orientação sexual ou identidade de género é "uma medida extrema e sem precedentes". Esta é a opinião dos bispos estadunidenses, que criticaram assim, por meio de um comunicado, a medida anunciada no mês passado pela Casa Branca e assinada nesta segunda-feira por Barack Obama.

Embora a medida tenha sido apresentada como uma ferramenta para reduzir os casos de intolerância, de acordo com os presidentes da Comissão Episcopal para a liberdade religiosa e daquela para os leigos, o matrimónio, a família e os jovens, mons. William E. Lori. E mons. Richard J. Malon, “em vez de proibir a discriminação, as aumenta". Em particular - como observada a Rádio Vaticano – com relação a empreiteiros que se recusarão a aplicar as novas disposições por razões religiosas.

O decreto faz referência à "identidade de género", um termo até agora desconhecido no âmbito federal e baseado na ideia de que o género sexual seja uma criação cultural e que pode ser escolhido pelo indivíduo, independentemente do seu sexo biológico. "Essas ambiguidades legais - destaca em conclusão a instrução - não são acompanhadas por nenhuma norma que proteja a liberdade de consciência dos empregadores que têm contratos de empreiteira com a administração federal. Uma falha inaceitável para os bispos". (Trad.T.S.)

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