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quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Francisco pede oração pela paz no Oriente Médio, Líbia e Ucrânia

Na audiência, o Papa reflectiu sobre o papel dos irmãos e irmãs na família


Roma, 18 de Fevereiro de 2015 (Zenit.org) Rocio Lancho García


O coração do Papa continua em oração pelos 21 coptas mortos recentemente na Líbia, pelas mãos de extremistas do Estado islâmico. Ontem, o Papa ofereceu a Missa em Santa Marta por eles, na Audiência Geral de hoje estavam presentes novamente. “Gostaria de convidar ainda a rezar pelos nossos irmãos egípcios que, há três dias atrás, foram mortos na Líbia pelo simples facto de serem cristãos. O Senhor os acolha na sua casa e dê conforto às suas famílias e às suas comunidades”.

Também convidou a rezar pela paz no Oriente Médio e no Norte da África, lembrando todos os defuntos, feridos e refugiados. “Possa a comunidade internacional encontrar soluções pacíficas à difícil em soluções Líbia”.

Sob o sol tímido de Fevereiro, milhares de fiéis estiveram reunidos na Praça de São Pedro mais uma semana, para ouvir e saudar o Santo Padre Francisco. Assim, o Papa passou pelos corredores da praça em seu papa-móvel e abençoou tocando alguns com as mãos. Esta manhã, duas crianças tiveram a oportunidade de subir no jipe e acompanhar o Santo Padre em seu caminho.

Durante várias semanas, o Papa está dedicando a catequese da Audiência Geral à família e esta semana foi a vez dos irmãos e irmãs. Estas são as palavras do Santo Padre no resumo feito em português:

“Prosseguindo com a catequese sobre a família, convido-vos hoje a pensar nos irmãos e irmãs. A educação para a abertura aos outros a partir do vínculo de fraternidade entre os filhos do mesmo tronco familiar é a grande escola de liberdade e de paz. Nem sempre se pensa nisto, mas é precisamente a família que introduz a fraternidade no mundo: partindo desta primeira experiência, o estilo da fraternidade irradia como uma promessa para toda a sociedade e para as relações entre os povos. Pensai a que grau é elevada a ligação entre os homens, até muito diferentes entre si, quando um chega a dizer de outro: «Para mim, é como um irmão, como uma irmã!» A bênção que Deus, em Jesus Cristo, conferiu a este laço da fraternidade, dilatou-o de forma inimaginável, fazendo-o capaz de ultrapassar toda e qualquer diferença de nação, língua, cultura e até religião. E, como sucede na família onde todos os cuidados vão para os mais pequeninos ou doentes, assim na sociedade nos devem enternecer os mais pequenos, os mais frágeis e os mais pobres, seguindo a palavra e o exemplo de Jesus quando nos diz que são nossos irmãos. Este é o princípio do amor de Deus e de toda a justiça entre os homens. Por isso, não privemos, de ânimo leve, as nossas famílias da beleza duma ampla experiência fraterna de filhos e filhas’.

Depois, o Papa cumprimentou os peregrinos de língua portuguesa "especialmente aos fiéis de Nogueiró e aos estudantes e professores do Agrupamento de Escolas de Viseu, encorajando-vos a apostar em ideais grandes, ideais de serviço que engrandecem o coração e tornam fecundos os vossos talentos. Confiai em Deus, como a Virgem Maria! De bom grado abençoo a vós e aos vossos entes queridos”.

Na saudação aos peregrinos em diferentes idiomas, o Papa hoje acrescentou um em ucraniano. Francisco saudou os bispos deste país que estão em Roma para a tradicional visita ad limina e os peregrinos de sua diocese que os acompanham. "Irmãos e irmãs, sei que dentre as muitas intenções que vocês trazem aos túmulos dos apóstolos está a paz para a Ucrânia. Levo em meu coração o mesmo desejo e me uno a oração de vocês, para que chegue a paz duradoura ao seu país o mais rápido possível ", pediu o Papa.

Depois de todas as saudações, o Papa dedicou algumas palavras aos jovens da Renovação Carismática Católica Internacional que hoje, em diferentes partes do mundo, estão reunidos em oração e adoração. "Uno-me espiritualmente a eles e expresso meu apreço por esta iniciativa e espero que as novas gerações possam ir mais ao encontro de Cristo".

Por fim, ele cumprimentou os jovens, os doentes e recém-casados. "A Quaresma é um tempo favorável para intensificar a vida espiritual", disse o Papa. Assim pediu que a “prática do jejum” ajude os “queridos jovens, a adquirir o controle de si mesmos, que a “oração seja para os “queridos doentes, meio para confiar a Deus os sofrimentos e sentir sua presença amorosa”; que as “obras de misericórdia” possam ajudar os “recém-casados, a viver a vida conjugal abrindo-se às necessidades dos irmãos".

Clique aqui e leia o texto completo da catequese

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