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quinta-feira, 23 de abril de 2015

São Caio

São Caio, nos deixa o testemunho firme e convicto de defesa da fé e da verdade de Cristo diante das perseguições


Horizonte, 22 de Abril de 2015 (Zenit.org) Fabiano Farias de Medeiros


Caio era natural da Dalmácia. Nasceu na cidade de Salona e veio de uma família nobre e muito religiosa. Era irmão de Gabínio, Máximo e Cláudio. Gabínio, pai de Santa Suzana e Caio foram padres, mas seus irmãos ficaram divididos entre a antiga religião de Roma e o Cristianismo. Sua família ainda detinha parentesco com o imperador Diocleciano.

Caio, enquanto padre, aconselhou, amparou e acolheu a inúmeros pobres e doentes em sua casa. Lá era celebrada a Santa Missa e administrado os sacramentos. Isso se dava pelo fato do não reconhecimento da Igreja Cristã pelo estado romano e por isso diversas perseguições eram empreendidas aos cristãos.

Caio foi eleito Bispo de Roma em 17 de Dezembro de 283 e ficou a frente da Igreja Católica por treze anos. Como papa decretou o cumprimento de uma hierarquia eclesiástica que orientava que religiosos deveria ser ostiário, leitor, exorcista, acólito, sub-diácono, diácono e padre, antes de se tornar Bispo. Combateu fortemente diversas heresias que dispersavam a comunidade cristã da época, além das grandes perseguições impostas pelos imperadores, dentre eles o próprio Diocleciano, refugiando e consolando a muitos cristãos. Diocleciano ainda viria a empreender uma mortal perseguição ao Papa Caio, que foi contrário ao casamento de sua sobrinha Suzana com seu filho Maxêncio. A hagiografia nos relata que Suzana foi decapitada por decidir seguir a Cristo e abraçar o voto de castidade. O padre Gabínio, irmão do Papa Caio foi preso e morto.

Caio, por insatisfação do imperador pela situação, foi também martirizado por decapitação em 22 de Abril de 296 e suas relíquias foram depositadas no cemitério de São Calixto.

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