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quarta-feira, 27 de julho de 2016

Sacerdote é degolado por Estado Islâmico na França

Dois homens armados com facas entraram em uma igreja próxima à cidade de Rouen, no norte do país


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Saint Etienne Du Rouvray - (Google Maps)


Novamente um acto de terror na França. Dois terroristas armados com facas entraram em uma igreja próxima à cidade de Rouen, no norte do país. Durante a missa que se celebrava na igreja Saint Etienne du Rouvray, onde os homens entraram pela parte posterior do templo, degolaram o sacerdote e pegaram como reféns duas freiras.

O alarme foi dado por uma freira que conseguiu fugir e avisar as forças de ordem, que chegaram imediatamente. Os agressores foram abatidos rapidamente.

Um dos reféns se encontra gravemente ferido. A polícia antiterrorista de Paris se encarrega da acção violenta que durou uns 40 minutos. Essa é a terceira acção terrorista na Europa nos últimos oito dias. E a segunda na França em menos de um mês.

Pe. Federico Lombardi escreveu em nota: “É uma nova notícia terrível, que se junta, infelizmente, a uma série de violências que nestes dias já nos comoveram, criando imensa dor e preocupação. Sigamos a situação e esperemos mais informações para compreender melhor o que aconteceu”.

“O Papa – relata o porta-voz do vaticano – foi informado e participa à dor e ao horror por esta violência absurda, com a condenação mais radical de toda forma de ódio e a oração pelas pessoas atingidas. Fomos especialmente atingidos – acrescenta – porque esta violência horrível aconteceu em uma Igreja, um lugar sagrado onde se anuncia o amor de Deus, com o bárbaro assassinato de um sacerdote e o envolvimento dos fieis. Estamos próximos da Igreja na França, da Arquidiocese de Rouen, à comunidade atingida, ao povo francês”.

Segundo testemunhas os terroristas obrigaram o sacerdote a se ajoelhar “e ele tentou se defender”. Assim contou a Irmã Danielle, uma das religiosas que estavam participando da Missa, à rádio RMC. Afirmou que os dois filmaram a cena. “Fizeram uma espécie de sermão em língua árabe ao redor do altar. Era horrível”.

No começo da tarde o Estado Islâmico reivindicou o ataque publicando, na sua agência Amaq, um comunicado no qual diz que os “soldados” do grupo “realizaram a operação em resposta aos apelos para se ter na mira a aliança cruzada”.

O presidente François Hollande falou abertamente de Daesh: “O Isis nos declarou guerra, quer dividir-nos, mas ninguém conseguirá dividir-nos”, disse antes de dirigir-se às “famílias das vítimas e ao conjunto dos católicos da França a solidariedade e pêsames da nação”. “Não foram só os católicos atingidos hoje, mas todos os franceses se sentem envolvidos e estão chocados”.



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