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segunda-feira, 8 de agosto de 2016

´Atentados sem precedentes na história da (des) humanidade.

A bomba atómica de urânio (Little Boy) foi lançada sobre Hiroshima em 6 de Agosto de 1945, seguida pela explosão de uma bomba nuclear de plutónio (Fat Man) sobre a cidade de Nagasaki, em 9 de Agosto do mesmo ano.

Era uma bela manhã naquele dia 6 de agosto de 1945, quando pelas 8,15h, se deu a explosão de uma bomba nuclear sobre Hiroshima, no Japão. Foi há 71 anos, tendo sido o primeiro momento na história em que armas nucleares foram usadas em guerra e contra alvos civis; o segundo teve lugar três dias depois, em Nagasaki, ambos da responsabilidade dos Estados Unidos contra o Império do Japão, ainda no rescaldo da Segunda Guerra Mundial

Na sequência da guerra, iniciada em 1939, o mundo encontrava-se dividido em dois grupos. As principais forças dos Aliados eram Reino Unido, União Soviética e Estados Unidos, enquanto Alemanha, Japão e Itália formavam as Potências do Eixo. A Alemanha nazi assinou o acordo de rendição, em 8 de maio de 1945 e a guerra terminou, porém os confrontos continuaram no Pacífico e na Ásia, entre americanos e japoneses. 

Depois duma série de bombardeamentos que destruíram várias cidades japonesas, os principais aliados, Reino Unido, União Soviética e Estados Unidos, preparavam-se para uma invasão do Japão. Os Estados Unidos com o Reino Unido e a China, pediram a rendição incondicional das forças armadas japonesas na Declaração de Potsdam em 26 de julho de 1945, ameaçando com uma "destruição rápida e total".

Bem prometeram e melhor o fizeram, após uma semana, no dia 15 de Agosto de 1945, o Japão rendeu-se ao terror dum “brinquedo” bélico que terminou com o conflito mundial, mas deixando atrás de si uma mácula sem precedentes em toda a história da humanidade. 

Ainda hoje pairam algumas perplexidades: Teria sido necessário lançar a bomba atómica nas cidades de Hiroshima e Nagasaki matando até hoje, aproximadamente 220 mil pessoas, sendo a maioria delas civis, mulheres e crianças, na medida em que os homens tinham ido para a guerra? Esta desgraça que se projectou no mundo, acompanhará sempre a nossa memória.  Página muito negra da história que  poderia ter sido evitada? 

Dizem, alguns, que havia fortes motivos económicos e politicos para esta medida ser tomada mas, quando os fins justificam os meios, o critério que predomina não é a justiça, nem a ética, nem a moral, mas o da força, da violência e do terror do homem sobre o homem, isolado ou em nome da nação, do bem e da paz. Incoerências? Paradóxos? Não sei! A Ciência escravizada ao serviço do poder da técnologia da destruição…o mal a crescer e os homens  impotentes para o deter. Terá de continuar a ser assim?









Maria Susana Mexia




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