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sábado, 31 de dezembro de 2016

1º de Janeiro de 2017 - 50º Dia Mundial da Paz

O Dia Mundial da Paz, foi instituído pelo Papa Paulo VI, em 8 de Dezembro de 1967, e é comemorado todos os anos no dia 1 de Janeiro, desde 1968. Não era sua intenção que esta comemoração se restringisse apenas aos católicos mas que envolvesse todos os homens de boa vontade, independentemente da sua religião, etnia ou posição social. 

“A não-violência: estilo de uma política para a Paz” foi o tema escolhido pelo Papa Francisco para este 50º Dia Mundial da Paz, que se celebra no dia 1 de Janeiro de 2017.

A violência e a paz estão na origem de dois modos muito opostos de viver e de construir ou destruir a sociedade e as pessoas, conduzindo e arrastando um sem número de vítimas sempre inocentes. A difusão dos focos de violência gera experiências sociais gravíssimas, negativas e de terror, que se podem resumir na expressão “Terceira guerra mundial em capítulos”. Pelo contrário, a paz tem consequências sociais positivas e permite um verdadeiro progresso, desenvolvimento humano e social, bem-estar e felicidade. 

A “não-violência ”como método político, pode constituir um instrumento realista e eficaz para superar os conflitos armados. Nesta perspectiva, é importante reconhecer, não o direito da força, mas a força do direito, bem como o respeito pela cultura e pela identidade de todos os povos.

Também nenhuma nação pode ficar indiferente perante as tragédias de outras, pelo contrário, deve-se buscar e reconhecer a primazia da diplomacia em vez do recurso às guerras e violências.

O tráfico ilegal e mundial das armas que sustentam muitos conflitos no mundo é tão vasto que não pode nem deve ser ignorado ou subestimado e a opção pela “não-violência ”pode e deve fazer muito mais para travar este flagelo. 

Com esta Mensagem para o Dia Mundial da Paz, o Santo Padre pretende sensibilizar e responsabilizar cada um de nós e a todos os poderes políticos no sentido da premência duma acção que conduza a um caminho de esperança apropriada às circunstâncias históricas presentes: chegar à solução das controvérsias por meio de negociações, evitando que elas se degenerem em conflitos armados ou atentados terroristas.

Começar de novo é sempre também o nosso propósito em cada ano que iniciamos. É bom que acreditemos sinceramente que o vamos conseguir e desencadear todos esforços necessários para tal, pois a sorte não acontece ao acaso e, por vezes, até dá muito trabalho alcançá-la. 

A nossa vida é feita de lutas e de fracassos, de começos e recomeços, mas o importante é não desistir, não desanimar, afastar as visões ou previsões mais negativas ou pessimistas ou as expressões tão vulgarizadas como a de que é tudo muito complicado, não vale a pena, já não é para mim, e habitar carinhosamente a ideia de que na nossa inteligência, na nossa vontade e nas nossas mãos está a possibilidade de um mundo melhor e todos juntos seremos muitos e poderemos fazer a diferença.

Não é suficiente falar sobre a paz. É preciso acreditar nela. E não basta acreditar nela. É preciso trabalhar para alcançá-la. Eleanor Roosevelt.

Muita Paz interior e exterior é sempre o melhor bem que podemos conquistar e desejar a todos no inicio deste ano de 2017.

Maria Susana Mexia









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