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quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

Divulgação da Comunidade de Inserção da Cáritas Diocesana de Beja

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A Comunidade de Inserção (CI) é uma resposta social da Cáritas Diocesana de Beja, protocolada com o Centro Distrital de Segurança Social de Beja, e destina-se a acolher pessoas e agregados familiares que se encontrem numa situação grave de exclusão e/ou vulnerabilidade social, constituindo-se como uma estrutura para a sua reinserção social.

A Comunidade de Inserção desenvolve um programa de intervenção onde a pessoa, respeitando integralmente a sua dignidade enquanto ser humano, é estimulada a refletir sobre si própria e a sua circunstância, os seus problemas, dificuldades e limitações e a trabalhar e potenciar as suas capacidades e competências, de forma a construir a sua autonomia pessoal e reinserção social.

Dada a importância de avaliar as necessidades multidimensionais específicas de cada pessoa, e entender o valor que o indivíduo atribui a cada uma delas, o plano de intervenção é individualizado, permitindo assim definir objetivos face a cada projeto de reinserção ou outros domínios de vida da pessoa.

A equipa responsável pelo programa é constituída por técnicos da área das ciências sociais, com supervisão de um médico psiquiatra e o programa de inserção tem a duração de 18 meses, podendo ir, em casos excecionais, até aos 24 meses, mediante avaliação da Equipa Técnica.
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De uma forma geral a Comunidade de Inserção destina-se a acolher pessoas e famílias em situação grave de extrema pobreza e vulnerabilidade social com vista à criação de condições para a sua autonomia e inserção na sociedade. No entanto é possível identificar as problemáticas associadas aquando do pedido de acolhimento com base no relatório social e após a realização da entrevista presencial. Desta forma é possível constatar que o maior número de clientes propostos são ex-toxicodependentes e alcoólicos (7 casos) que após o término do seu tratamento necessitam de ver trabalhadas as suas competências pessoais, sociais e profissionais, bem como, prevenir a recaída.

A situação de sem abrigo (6 casos) e exclusão e vulnerabilidade social grave (5 casos) perfazem um total de 11 casos que foram admitidos. De referir que o fator predominante em ambos os casos se reporta não só às pessoas que se encontram a viver em espaços púbicos e que como tal são obrigados a passar muitas horas do seu dia num espaço público (sem-tecto), mas também a todos aqueles que vivem em condições habitacionais precárias, que estão em risco de serem despejados, que se encontram a viver em pensões, abrigos e albergues.

A problemática de saúde mental (3 casos) e de violência doméstica (4 casos) perfazem um total de 7 casos que foram admitidos e estão entre si relacionados, uma vez que na sua maioria existe uma patologia psíquica que necessita de acompanhamento ao nível dos cuidados básicos de saúde e de apoio psicossocial.
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A comunidade de inserção é uma resposta tem capacidade para 22 pessoas de ambos os sexos e dispõe de um protocolo com o Centro Distrital da Segurança Social de Beja para 16 camas. 

É possível verificar através do gráfico que a frequência mensal dos utentes nesta resposta, com exceção do mês de outubro, foi de acordo com o protocolo em vigor, tendo atingido a sua capacidade máxima, 22 camas ocupadas, no mês de Abril. Ao fim do ano verifica-se que a média mensal de utentes na Comunidade de Inserção situa-se nas 18 camas ocupadas. 
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A Comunidade de Inserção desenvolve um programa de intervenção onde a pessoa, respeitando integralmente a sua dignidade enquanto ser humano, é estimulada a refletir sobre si própria, os seus problemas, dificuldades e limitações e a trabalhar e potenciar as suas capacidades e competências, de forma a construir a sua autonomia pessoal e reinserção social.

Dada a importância de avaliar as necessidades multidimensionais específicas de cada pessoa, e entender o valor que o indivíduo atribui a cada uma delas, o plano de intervenção é individualizado, permitindo assim definir objetivos face a cada projeto de reinserção ou outros domínios de vida da pessoa.

O plano de inserção individual tem 5 dimensões de intervenção que de acordo com o diagnóstico de necessidades elaborado ao fim de 30 dias após a admissão do utente, são negociados com o próprio. As cinco dimensões do programa de intervenção são: Cuidados de Higiene e alimentação, cuidados básicos de saúde, apoio psicossocial, competências profissionais, pessoais e sociais e gestão do lazer e tempo livre de forma saudável. Este gráfico corresponde ao conjunto das ações realizadas por cliente de acordo com o plano de inserção individual, podendo constatar que são os cuidados de alimentação, higiene e saúde, as ações relacionadas com a formação profissional, gestão de orçamento pessoal, voluntariado e gestão do tempo livre, que registam uma maior intervenção. Este fator prende-se com o facto de na maioria dos casos os clientes admitidos terem poucas competências pessoais, baixas qualificações escolares e inexistência de cuidados de saúde primários de forma regular, fatores determinantes para a sua autonomia futura.
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Na comunidade de inserção existem dois tipos de saída, com e sem projeto. A diferença entre ambas está no facto de a saída com projeto ser parte integrante do Plano de Inserção Individual e caracteriza-se pela concretização dos objetivos que permitam a autonomia do cliente, sendo esta previamente negociado com a Equipa Técnica. A saída sem projeto caracteriza-se pelo abandono da resposta de forma voluntária e devidamente expressada pelo cliente sem ter atingido os objetivos negociados que constam do Plano de Inserção Individual do cliente. No ano 2016 houve 12 saídas com projeto e 11 sem projeto.
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O Plano Individual de Inserção dos utentes da Comunidade de Inserção contempla um conjunto de ações e atividades, programadas pelos utentes e/ou pela Equipa Técnica, que têm como objetivo a ocupação do seu tempo livre e de lazer de forma saudável.

Estas atividades proporcionam aos utentes a aquisição de competências, em torno da gestão do seu tempo livre e de lazer, que facilitem o seu processo de ressocialização e a criação de vínculos pessoais e afetivos na construção da relação interpessoal, proporcionando-se através do contato com atividades culturais, recreativas, desportivas e de cidadania realizadas ao longo do ano de 2016, em parceria com diversas entidades da cidade de Beja. 
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