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terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

Sudão do Sul: “Rezamos para que o Papa venha!”

O Bispo de Yei: a sua vinda teria um grande significado para a nossa fé e para a nossa vida, até mesmo para os não-cristãos, para toda a população do Sudão do Sul


Sudan do Sul (Wikicommons)
Sudan do Sul (Wikicommons)
(ZENIT – Cidade do Vaticano).- Tiveram ampla repercussão no Sudão do Sul as palavras do Papa Francisco pronunciadas na Igreja anglicana de ‘Todos os Santos’ em Roma, no domingo 26 de febrero, sobre uma possível visita ao país martirizado pela guerra civil e onde cerca de 100 mil pessoas passam fome.

O Bispo de Yei, Sudão do Sul, Dom Erkolano Lodu Tombe fala da a Radio Vaticano da possível viagem, ainda em estudo: “Estou entusiasmado e feliz em ouvir que o Papa poderia vir ao Sudão do Sul! O Santo Padre não prometeu: espera isto. Por esta razão as pessoas disseram: rezemos pela vinda do Santo Padre ao Sudão do Sul. A sua vinda teria um grande significado para a nossa fé e para a nossa vida, até mesmo para os não-cristãos, para toda a população do Sudão do Sul”.

“Neste momento, o Sudão do Sul vive a condição de uma guerra civil. Existem assassinatos, existem pessoas que fogem para os países vizinhos, agressões e destruições de igrejas estão na ordem do dia, mas as pessoas do país ainda estão convencidas de que cedo ou tarde tudo isto acabará. Nós todos temos esperança de que esta difícil situação acabe logo. Não sei quantificar o tempo, mas acabará, porque quer a Igreja, quer as pessoas, quer o governo, querem colocar fim a esta difícil situação em nosso país”, disse o bispo.

“A nossa intervenção antes de tudo –acrescentou o bispo de Yei–  tem por objetivo fazer com que o apelo que o Papa Francisco lançou, em 22 de fevereiro passado à comunidade internacional, chegue realmente também às populações do Sudão do Sul. A crise atual é muito dura e o Papa disse que a comunidade internacional deve olhar para o sofrimento da população do Sudão do Sul”.

“Portanto, também a nossa voz lança um apelo e o próprio governo do Sudão do Sul declarou que existem milhares de pessoas que estão passando fome no país. Por isto o nosso empenho é, antes de tudo, o de tomar consciência do sofrimento das pessoas. A catástrofe humanitária requer uma resposta urgente e nós pedimos à comunidade internacional para vir em ajuda das pessoas que no Sudão do Sul estão morrendo de fome”.

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