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quinta-feira, 20 de abril de 2017

A busca da felicidade é um objectivo humano fundamental

O Dia Internacional da Felicidade foi comemorado a 20 de Março, com o  objetivo de fazer com que as pessoas percebam a importância de ser feliz para poder conviver em paz, lembrando aos povos do mundo que evitem guerras sociais e conflitos, diferenças étnicas ou comportamentos adversos que comprometam a paz e o bem estar entre todos.

A felicidade e o amor são dois ingredientes indispensáveis na nossa existência. Normalmente andam de mãos dadas e um fomenta o outro.

Não me vou alongar no tema, pois muita da literatura ao longo dos séculos nos tem dado exemplos esplendorosos e magníficos de como amar e ser amado é o que todo o homem mais deseja, necessita e procura.

Ninguém é feliz sozinho e felicidade poderá ser a combinação da sorte com escolhas bem-feitas, e no momento oportuno tomar decisões, que implicam também saber aplicar critérios. Mas como encontrar “a pessoa certa”, saber que é a hora de optar por aquela “outra metade” que vai marcar o resto da sua vida, para o bem ou para o mal, pois tudo depende dum conjunto de factores e de circunstâncias que nem sempre dominamos e não estão visíveis?
Conhecer-se a si próprio sabendo o que quer, ter parâmetros, modelos e referências para poder discernir, poderá ser um bom ponto de partida, porém, estar à deriva num mar de emoções sem fim, também é uma realidade muito frequente.

Ninguém é uma ilha isolada de tudo e de todos, ser solteiro tem vantagens e desvantagens, mas a solidão, quase sempre, dói e pesa…e é inevitável que aconteça.

“Muitas pessoas têm hoje medo de casar. Parece-lhes algo demasiado definitivo – quem sabe o que as espera? Para muitos, as feridas da infância ou de relacionamentos anteriores são tão grandes que os travam nessa etapa. Outros têm muito medo de falhar, como acontece com muitos casais no ambiente que conhecem”.

Será que o casamento tem hipótese? “O nosso tempo, marcado por satisfações instantâneas e uma prosperidade sem precedentes é fustigado por uma grande pobreza. Os nossos casamentos falham. E aqueles que não falham não são, muitas vezes, modelares. Como é triste esta situação do mundo de hoje! Cada família destruída significa muitos corações partidos e, às vezes, até vidas destruídas. Quantas vezes é realmente assim, quando no ambiente de um jovem não se encontra uma família `normal e feliz´”. *

Será importante partilhar interesses comuns com a pessoa que queremos eleger para nos acompanhar ao longo da vida?

Será que os opostos se complementam ou divergem? E onde encaixar a atracção física, a simpatia, as emoções, a química, etc.

Há que ter muito presente que a beleza desaparece, mas o carácter permanece e a relação e o amor têm de ser alimentados como uma fogueira que se alimenta dia a dia, ano após ano, pois o casamento não é um estado, mas um processo…

Porém, casar não é uma obrigação, também se pode tomar uma decisão consciente em sentido contrário, se para uns é muito natural casarem, poderá ser que para outros não seja a sua opção ou vocação. Um facto é que casar implica assumir responsabilidades, não só com a outra pessoa mas com toda a sociedade e eventual descendência. Há profissões em que é mais fácil ser solteiro/a, implicando uma escolha e uma opção de vida muito responsável, na certeza de que optar é escolher mas também é perder.

Mas onde e como encontrar uma “certa pessoa” na esperança de que seja “a pessoa certa”? Difícil? Talvez! Impossível? Jamais!

A estas e outras pertinentes questões Gudrun Kugler, jurista e teóloga austríaca, procura dar respostas com pistas e exemplos, desvendando segredos para ajudar a encontrar a pessoa certa e ser feliz para sempre, no seu livro - CASAR com SUCESSO*, um guia humano e espiritual para solteiros (e não só), que a Sopa de Letras em boa hora editou na nossa língua.

Uma visão fresca e profunda de como um solteiro/a pode viver a vida, as angústias e perplexidades na busca para encontrar “alguém muito especial” com quem partilhar a sua vida.

A Felicidade é um bem de primeira necessidade, urge conquistá-la e perseverá-la, pode dar trabalho e exigir esforço, mas a recompensa justifica-o.

Maria Susana Mexia



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