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quinta-feira, 20 de abril de 2017

O demónio existe? E quem é?


O demónio existe, a Sagrada Escritura fala dele desde o primeiro até ao último dos livros revelados: do Génesis ao Apocalipse.

A História da humanidade está recheada das suas influências perniciosas quer para o homem, quer para a sociedade, pois ele sempre provocou imensos danos físicos e espirituais. A sua acção é eficaz, não nos iludamos com optimismos ou facilidades.

O demónio é um ser pessoal, real e concreto, de natureza espiritual e invisível, que, pelo seu pecado, se afastou de Deus para sempre. O diabo e os outros demónios foram criados por Deus naturalmente bons, mas eles por si mesmos tornaram-se maus, revoltaram-se, desobedeceram. 

Ele é o pai da mentira, do pecado, da discórdia, da desgraça, do ódio, do absurdo e do mal que há em toda a terra. É o único inimigo que devemos temer se não estamos perto de Deus.

O seu único fim é a nossa perdição e para isso lança mão de todos os meios que estão ao seu alcance, não dorme nem descansa e já S. Pedro prevenia os primeiros cristãos: “Sede sóbrios e vigiai. O vosso adversário, anda ao redor de vós como leão que ruge, buscando a quem devorar. Resisti-lhe fortes na fé”.

Porém o poder do demónio é limitado e ele não consegue penetrar na nossa intimidade se nós não quisermos, nem tem acesso ao nosso pensamento, a menos que lho transmitamos e nos deixemos influenciar pelas suas astúcias, com acções ou conversas vindas de fora, com esse sentido e o fim de nos preparar e dispor para ser permeável à sua maldade.

Também não pode violentar a nossa liberdade para nos inclinar para o mal, nem nos pode seduzir, a menos que lhe prestemos culto. O Santo Cura d´Ars dizia que “O demónio é um grande cão acorrentado que arremete, que faz muito barulho, mas que só morde aos que se aproximam dele em demasia”.

Sabemos que Jesus Cristo é o verdadeiro vencedor do demónio e nos deixou os meios necessários para a nossa protecção: oração, confissão, comunhão e amor à Virgem Maria.

S. João Paulo II exortou-nos a rezar com plena consciência as palavras que dizemos no último pedido do Pai Nosso: “Não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal, do maligno”.

Também temos um grande amigo e companheiro de jornada, o nosso Anjo da Guarda que nos protege e defende, por isso não estamos sós, antes pelo contrário, estamos muito bem acompanhados e seguros, assim saibamos recorrer prontamente a todos os meios de salvação na certeza de que o Senhor está sempre ao nosso lado em cada tentação e não cessa de nos dizer. “Tende confiança, eu venci o mundo”.

Suzana Maria de Jesus



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