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terça-feira, 19 de setembro de 2017

Ideologia de Género, um “Tsunami Sexual”

A Ideologia de género não é uma simples e inócua moda intelectual, mas representa um movimento cultural, uma verdadeira revolução antropológica, com reflexos na sociedade, na família, na esfera política e legislativa, no ensino, na comunicação social - que muito a tem defendido -e também na nossa linguagem corrente, que contrastando frontalmente com todo o nosso património civilizacional e humano adquirido, ao longo de milhares de séculos de história e da evolução da humanidade.

De acordo com esta ideologia, ninguém nasce do sexo masculino ou feminino, mas cada indivíduo deve construir-se a si mesmo a partir do modo como vive a sexualidade. Dessa maneira, é inaceitável falar-se em homem ou mulher. Em última instância, a própria biologia é considerada por eles como uma tirana, que deve ser combatida, e é na família natural que, segundo os ideólogos de género, essa tirania se manifesta de forma plena. Portanto, a família deve ser destruída. 

Não obstante a base desta “hipotética teoria”, estar já cientificamente ultrapassada pelo facto de se comprovar que a identidade sexual está inscrita em cada uma das células do homem e que, portanto, não se pode separar a realidade biológica da realidade psicológica, os grupos de pressão não desistem de lutar para a implementar, daí os grandes e preocupantes programas de educação sexual impostos nas escolas, nos sectores da saúde com visibilidade altamente fomentada em todos os meios de comunicação que lhes dão apoio.

É inquestionável que ninguém tem uma sexualidade neutra, ou se nasce menino ou menina. Somos aquilo que somos e “brincar” com a identidade que nos pertence desde que existimos é, no mínimo “uma perigosa brincadeira de mau gosto”, que pode ter elevados danos no foro antropológico, com inevitáveis desequilíbrios físicos, psíquicos, neurológicos, familiares e sociais.

A ideologia do género visa essencialmente desconstruir a identidade e a natureza feminina e masculina inscrita na configuração antropológica do homem e da mulher, e em particular, o papel desta como mãe e esposa.

Esta assexualização do indivíduo está ligada ao crescimento do individualismo, ela desconstrói a configuração da pessoa humana como pai ou mãe, esposo ou esposa, filho ou filha, irmão ou irmã, - dimensões antropológicas fundamentais que reflectem a própria estrutura do amor.

Caro leitor/a amigo/a, não deixe de reflectir sobre esta barbárie que tão sub-repticiamente estão a tentar procurar implementar, recordando ainda toda a manipulação e facilitismo desmedido que têm exercido nos casos de divórcio, de liberalização do aborto, da perversa educação sexual nas escolas, das barrigas de aluguer, do casamento gay, da adopção de crianças por casais do mesmo sexo, da eutanásia e, agora por fim, cumprindo o seu maquiavélico calendário a Ideologia do Género. 

Ana Maria d´Oliveira



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