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domingo, 15 de outubro de 2017

Dia do Rejeição da Miséria: “Miséria não é uma fatalidade”

“Honrar a dignidade de tantos irmãos e irmãs”

Canonizações 15/10/2017 © L'Osservatore Romano
Canonizações 15/10/2017 © L'Osservatore Romano
Após o Angelus, ao final da Cerimónia de canonização de 35 novos santos, o Papa Francisco recordou que as Nações Unidas celebram o Dia do Rejeição da Miséria em 17 de outubro: uma iniciativa do Pe. Joseph Wresinski (1917-1988) cuja causa de beatificação está aberta.

“Eu também lembro que o Dia do Rejeição da Miséria será depois de amanhã. Miséria não é uma fatalidade, tem causas que devem ser reconhecidas e abolidas para honrar a dignidade de tantos irmãos e irmãs, seguindo o exemplo dos santos“, disse o Papa.
O Dia Mundial da Rejeição da Miséria foi criado por iniciativa do padre Joseph Wresinski, fundador do movimento “ATD Cuarto Mundo”, em 17 de outubro de 1987, quando colocou no átrio do Trocadero, em Paris (França), uma lápide “pelas vítimas da miséria”. Uma iniciativa assumida pelas Nações Unidas em 1992.
No átrio da Basílica de São João de Latrão, catedral do Papa, se pôs uma lápide que reproduz a do Trocadero de Paris: “Ali onde há homens condenados a viver na miséria, violam-se os direitos humanos. Unir-se para fazê-los respeitar é um dever sagrado”.
Esta frase original foi completada na lápide romana com as palavras de João Paulo II: “Nunca mais discriminações, exclusões, opressões, desprezo dos pobres e dos últimos”.
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